Ela não faz nada. Eu também não. Olhamo-nos através do vidro, cada uma medindo o medo da outra. Ela dá uns passos atrás. Eu também. E desviamos o olhar, cada uma decidindo aceitar a outra. Ela finge ignorar-me enquanto tomo o pequeno-almoço. Eu finjo não observá-la a explorar o meu jardim.
Este é o primeiro hábito que ganho no regresso a Londres - e na casa nova –: ao acordar, abeirar-me do jardim e esperar pela raposa.
28 junho, 2007
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3 comentários:
Tenho visto o teu blog. Venho sorrateira como as raposas e hoje achei que devia deixar um comentário, só para saberes que também estou deste lado da janela. Daqui ana, boa pessoa, tenho erros no nome de guerra.
e qdo é q se comem???
Pois realmente tens razão Susana, não fazes nada...
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