Para descobrir isto houve quem tenha feito estudos, descrições, experiências, manipulações, até provarem – na rádio, na BBC –: este pássaro que está a ouvir, explicava o locutor, é um homem, e este homem que ouve cantar, continuava, é, na realidade, um pássaro.
Eu sabia o mesmo (e com muito menos trabalho). Só tive que descer onde descem por vezes algumas pombas, mas raras. É no único lugar sem pássaros que o homem pode tomar o lugar dos pássaros. Tenho a impressão que se lhe perguntassem o que és, o cego do metro responderia pássaro. Só assim, esquecendo que é homem, poderia continuar com o seu assobio, apagado intermitentemente pelos comboios quando chegam, quando partem.
04 junho, 2007
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3 comentários:
Pointless
Useless
Therefore
Democracy for the free speaking world
Está bem ...
Prefiro o pássaro raro que pia...
Não há um raio de um Editor que te publique!Quando me sair o Euromilhões,vou partilhar contigo tudo o que tenho na gaveta,e que não é fácil publicar,e daremos asas e voz a outros pássaros.EVA
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