“Tu pareces infeliz e eu estou infeliz”, disse L. finalmente. Desde que nos tínhamos sentado na esplanada, chovia. Quem passasse pelo passeio em passo de chuva, pensaria que éramos impermeáveis. Nada mais errado: estávamos até encharcados por dentro.
O problema não era sequer sentir a frieza da chuva na pele do rosto e das mãos. A nossa infelicidade era toda interior, uma desilusão. Uma portuguesa e um sul-africano, tínhamos que admitir que tínhamos sido enganados. Todo o mês passado tinha sido uma mentira: afinal, ainda não é Verão.
11 maio, 2007
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2 comentários:
bonito...
Como eu vos percebo! Aqui as pessoas andam amarelas, desmotivadas e antipáticas. Eu fugi por uma breve semana para a Terra Mãe e isso salvou-me a vida! :p
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